Quase que diariamente os números relacionados ao segmento de energia solar crescem no país. O Brasil já instalou 3 GW de energia solar apenas este ano, considerando sistemas de geração distribuída e usinas de grande porte, equivalente a 17% de toda a capacidade do país, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). “Os sistemas de pequeno porte ainda lideram, segundo a Absolar. Os números comprovam um segmento promissor, mas que de forma prática ainda confunde bastante quem não está inserido no setor. Na ponta, os três principais questionamentos sempre são: custo x benefício, durabilidade e tecnologias recentes”, explica Junior Helte, CEO do Grupo HLT.
À frente de empresas de geração distribuída, produção de sistemas fotovoltaicos e acessórios de instalação com a HELTE, INIMEX e Ângulo, o CEO explica três movimentos recentes e importantes que podem e devem ser considerados quando o assunto é geração de energia solar: tecnologia HJT para eficiência e melhoria no coeficiente de temperatura; inversores híbridos tornando a geração solar cada vez mais independente e redução dos valores das baterias, disponibilizando menor custo de armazenagem. “Eficiência e armazenagem estão entre as principais lacunas do setor, até então com custos elevados. Contudo de 2023 em diante, está ocorrendo uma redução drástica no custo das baterias, sendo de 29% no ano passado, atingindo 35% no primeiro trimestre de 2024”, aponta Helte.
A INIMEX, marca brasileira pertencente ao Grupo HLT, confirma o lançamento de painéis fotovoltaicos que atingem mais de 23% de eficiência. A empresa foi lançada ao mercado em 2023, se aliando a HELTE e a Ângulo que já possuem anos de atuação, com o objetivo de comprovar a eficiência e qualidade dos sistemas fotovoltaicos no mercado nacional.
De acordo Helte, R$ 400 milhões devem ser investidos, “a INIMEX tem garantia de fabricação atestada no Brasil, alguns produtos são produzidos aqui, assim como certificações internacionais de qualidade”, diz Helte. Na geração de energia distribuída, a marca atende diversos níveis de projetos fotovoltaicos, desde grandes usinas geradoras, sistemas para indústrias, estabelecimentos comerciais e residenciais. “O Brasil tem um potencial imenso na geração de energia solar e novas tecnologias vem justamente para aprimorar essa capacidade, aumentando a eficiência energética por metro quadrado”, avalia o CEO.
A chegada do INIMEX HJT 585-600W 22,45% até 23,23% é a grande aposta anual da marca. Além da eficiência que é um grande diferencial no mercado, tem coeficientes de baixa temperatura, funcionando bem em temperaturas altas com menos perdas, além de bifaciais, com células solares amorfas tanto na parte superior quanto inferior. “O ganho de eficiência desse modelo é de 6% aproximadamente. É uma tecnologia inovadora até mesmo quando consideramos o mercado mundial. Antes vista apenas em grandes usinas, agora irá compensar também para geração distribuída”, antecipa Junior Helte.
A tecnologia N-Type está entre os destaques do segmento para 2024. Com maior tolerância a impurezas e menos defeitos, tem eficiência, durabilidade e até mesmo melhor desempenho em altas temperaturas, “já que estamos enfrentando ondas de calor, é um módulo indicado para ambientes desafiadores e que garante estabilidade”, pondera o CEO da INIMEX. A marca passa a trabalhar com o modelo INIMEX 560-585w N-Type 22,65% de eficiência. Ainda de acordo com o porta-voz, os inversores híbridos devem se destacar ainda mais daqui em diante, pois permitem não apenas a conexão à rede de distribuição e a outras fontes de geração, mas também a um banco de baterias, que irá prometer ainda mais economia e sustentabilidade no uso da energia solar. “É uma tecnologia necessária principalmente para a utilização em locais que sofrem com altas quedas de energia. Ela oferece a flexibilidade de poder estar conectada à rede elétrica, no entanto pode utilizar de outras formas de geração, sem injetar energia à rede externa. Também permite utilizar o sistema de armazenagem, como o banco de baterias, conferindo autonomia”, diz Helte.
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