Quem está chegando agora no mercado de energia solar talvez não saiba o quanto a área já se desenvolveu no decorrer dos anos – e quantas dificuldades foram superadas. No início do uso da energia fotovoltaica em residências, além do desperdício de energia produzida, os curtos-circuitos e surtos elétricos eram bem comuns. O ponto de virada nessa história aconteceu com o uso da string box. Vamos entender o que é esse importante item do sistema fotovoltaico e qual a relevância dele para a eficiência na geração de energia solar.
O que é a string box?
Traduzindo literalmente, string box quer dizer caixa de junção. Ela é responsável por isolar o sistema de geração de energia solar do restante do sistema elétrico, protegendo a parte CC (corrente contínua). O equipamento fica entre o inversor – que é o motor principal – e os módulos – que geram a energia. Seu funcionamento é parecido com os disjuntores de energia nos sistemas elétricos tradicionais: ela corta a conexão entre os sistemas, desvia a energia e limita a tensão em situações de surto elétrico. A string box não consome energia e realiza um importante trabalho de escudo na geração de energia solar.
O que compõe uma string box?
A string box conta com três componentes principais: o invólucro, o disjuntor CC (ou chave seccionadora) e o DPS. O invólucro é uma caixinha responsável por acomodar os dispositivos de proteção e as conexões elétricas, protegendo os componentes contra intempéries e os usuários contra choques elétricos. Já o DPS (dispositivo de proteção contra surto), protege a instalação de descargas atmosféricas, que podem gerar surtos de tensão ou correntes. O disjuntor CC tem a tarefa de defender os cabos de sobrecargas e curto-circuitos e também deixa a instalação mais segura. A chave seccionadora permite a conexão e desconexão da corrente contínua do sistema fotovoltaico. A maioria das marcas trabalha apenas com chave seccionadora porque o disjuntor precisa ser preparado com uma corrente muito próxima do que o sistema vai gerar. A função do DPS na string box é proteger o inversor contra sobretensões vindas do circuito CC. De forma integrada, esses elementos garantem a segurança do sistema fotovoltaico e a proteção dos usuários da energia solar.
Cuidados na instalação da string box
O departamento de assistência técnica da Helte faz um alerta: é preciso ter muita cautela para a instalação da string box. O primeiro passo é conferir se a string box adquirida é compatível com o inversor adquirido. Além disso, a caixa de junção também deve atender a todas as necessidades do local de instalação, tanto técnicas quanto estéticas.
O mau contato é outra preocupação enquanto o equipamento é instalado, podendo gerar faísca e até incêndios, queimando o produto. Isso pode ser evitado com o uso das ferramentas corretas para instalação de energia solar – nada de gambiarras!
A inversão de polaridade é mais um erro rotineiro. A recomendação é contar com o uso do multímetro, ferramenta de medição, para verificar se os cabos não foram conectados nos módulos de forma invertida, gerando a polaridade inversa. Esse problema não vai danificar o inversor, mas não será possível ligar o sistema.
Ah, atenção também com os bornes! Eles são elementos de ligação presentes nos painéis e quadros elétricos e têm como finalidade fazer a conexão entre os dispositivos elétricos que estão dentro do painel e interligar o painel com os fios ou cabos externos. É importante verificar se não afrouxaram durante o transporte. Para o bom funcionamento do sistema, eles precisam estar bem firmes.
Uma última dica é a verificação se há mais entradas do que saídas na string box, já que alguns modelos têm essa particularidade. Alguns inversores não são compatíveis, então a indicação é consultar os dados do equipamento para saber se ele aceita o paralelismo.
Segurança e longevidade
A vida útil de um sistema de geração de energia fotovoltaico é de cerca de 25 anos. Boa parte dessa longevidade pode ser depositada na conta da string box. O equipamento é essencial para evitar danos e reparos frequentes. Com ela, a instalação de energia solar em pequena escala também é garantida, uma vez que oferece a segurança para uma instalação que ocorre tão próxima do usuário, no próprio imóvel.
Assistência Helte
No site da Helte, o integrador tem acesso a uma página com os dados técnicos e folha técnica da string box, onde estão detalhadas as especificações e orientações para instalação. Além disso, em caso de dúvidas, a assistência técnica da Helte está à disposição para ajudar o cliente a fazer o melhor uso possível dos kits fotovoltaicos.
O setor fotovoltaico está em constante crescimento e por isso as marcas estão em busca de novas tecnologias para melhorar a qualidade e a eficiência dos equipamentos fotovoltaicos presentes no mercado.
Entre as novidades do setor estão os módulos Full Screen da DAH Solar que proporcionam diversas vantagens para a geração de energia das instalações fotovoltaicas. Confira nesse artigo os principais benefícios e motivos para escolher os módulos Full Screen para compor os seus projetos.
Parceria Helte com a DAH Solar
Atualmente nós somos a maior distribuidora da DAH Solar em todo o Brasil, com uma parceria que iniciou em 2020 e desde então não para de crescer. A DAH Solar está no mercado desde 2009 e é especializada na fabricação e desenvolvimento de painéis fotovoltaicos de alta tecnologia, qualidade e durabilidade. A empresa possui certificações internacionais em todos os seus produtos bem como presença em mais de 50 países ao redor do mundo.
A qualidade dos produtos é a maior prioridade da DAH Solar, por isso a empresa possui uma linha de produção totalmente automática que atende aos padrões internacionais. Além disso, a empresa conta com um sistema de controle de qualidade para garantir que todos os produtos saiam de fábrica com garantia de alta qualidade e eficiência.
Tecnologia patenteada e inovadora
Os painéis fotovoltaicos Full Screen possuem uma tecnologia inovadora patenteada pela DAH Solar e recebeu o “Prêmio TÜV de Qualidade e Eficiência de Demonstração ao Ar Livre”. De acordo com os testes do laboratório da TÜV, o módulo Full Screen tem excelente desempenho à prova d’água com nível impermeável IP68 e excelente desempenho de carga mecânica com capacidade de 5400Pa na frente e 2400Pa atrás. Também possui alta confiabilidade com um processo de embalagem revolucionário e 12 anos de garantia de material e da tecnologia.
O módulo fotovoltaico Full Screen não possui moldura na parte da frente do módulo, apenas um vidro inteiro. O que proporciona um design bonito e além disso, uma experiência otimizada de manuseio e instalação.
Entre as principais vantagens da tecnologia Full Screen está a capacidade de autolimpeza dos módulos, onde a geração de energia pode ser aumentada em 6,15% em comparação aos módulos convencionais. Isso ocorre em virtude de o módulo não possuir a moldura na parte da frente. O que evita o acúmulo de sujeira, água e reduz o risco de pontos quentes, bem como os custos de manutenção com a limpeza manual.
Fonte: DAH Solar.
O módulo DAH Solar 460W Full Screen, está disponível na Plataforma Helte com garantia de alta potência e ótimo custo-benefício. Confira mais alguns benefícios:
Células de maior eficiência:
As células do módulo são feitas de silício, célula anterior do emissor passivo.
Forte capacidade de autolimpeza e aumento da geração de energia em 6,15%:
O painel é capaz de diminuir a perda de geração de energia causada pela poeira, reduzir o risco de pontos quentes.
Ângulo de superfície curva 128º R reduz a pressão de retenção em 75%:
Quadro curvo com design ergonômico, entrega otimizada e experiência de instalação.
Tecnologia revolucionária de embalagem:
Usando excelente tecnologia de embalagem de quadro, forte adesão, durável em uso.
Excelente capacidade de carga mecânica:
Certificado por Dust-Sand, Salt-Mist, Ammonia etc., testes de resistência às intempéries e carga mecânica aprimorada: carga do vento (2400 Pascal).
Além das vantagens apresentadas anteriormente, os módulos Full Screen da DAH Solar possuem certificações nacionais e internacionais de qualidade e segurança, como o INMETRO, ISO 9001, ISO 14001, entre outros.
Se você ficou interessado nessa nova tecnologia, pode garantir o seu kit fotovoltaico com os módulos DAH Solar 460W Full Screen diretamente na Plataforma Helte.
Para um sistema fotovoltaico gerar energia com máxima eficiência, é necessário que ele esteja em boas condições. Além de uma instalação feita com profissionais capacitados, realizar manutenções periódicas é essencial para que o sistema funcione corretamente.
Apesar de a chuva ser uma grande aliada para a limpeza dos módulos fotovoltaicos, nem sempre ela é capaz de remover toda a sujeira acumulada na superfície dos painéis. Nesse artigo abordamos a importância da limpeza dos módulos fotovoltaicos e algumas dicas para a realização desse procedimento.
Perda de eficiência
Assim como o sombreamento atrapalha a geração de energia, a sujeira nos módulos fotovoltaicos também é um problema que deve ser evitado. Os módulos fotovoltaicos ficam sujos, na maioria das vezes, pelo acúmulo de poeira e poluição. Porém, folhas de árvores, excrementos de pássaros e crescimento de musgos também são fatores que influenciam a geração.
Além disso, o ângulo de inclinação dos módulos também determina a perda de eficiência causada pela sujeira do sistema. Dependendo da inclinação dos painéis, a quantidade de poeira acumulada será de maior intensidade. Por exemplo, se o sistema estiver instalado em uma inclinação de 0°, o acúmulo de sujeira será alto. No entanto, se instalado com maior angulação, a chuva combinada com a ação da gravidade ajudarão a evitar a formação de camadas de sujeira. Por isso é recomendado que a instalação fotovoltaica seja sempre feita seguindo um ângulo de inclinação correspondente à latitude do local.
Quanto mais próxima da linha do equador forem instalados os equipamentos, menor deve ser o ângulo de inclinação utilizado. Dessa forma, quanto mais próximo de 0º estiver a instalação, menor deve ser o intervalo entre uma limpeza e outra, pois nessas condições a gravidade e chuvas colaborarão de maneira menos efetiva.
O acúmulo de sujeira nos módulos está relacionado às condições ambientais em que o sistema está exposto. Em locais onde o índice de precipitação de chuva é baixo, a sujidade pode ser um problema, visto que a chuva produz uma limpeza natural da superfície dos módulos.
Uma fina camada de poeira é suficiente para reduzir a eficiência dos módulos em 5%. Por outro lado, quando os painéis apresentam mais acúmulo de sujeira, a perda de produção pode ser superior a 20%. Por esse motivo, é importante manter o sistema fotovoltaico sempre em boas condições, com realização de limpezas periódicas.
Dicas para limpeza dos módulos fotovoltaicos
Como dito anteriormente, é necessário manter o sistema fotovoltaico limpo para que ele mantenha sua eficiência de geração. O recomendado é realizar a manutenção e limpeza dos módulos uma vez ao ano, mas em locais onde não chove muito, o ideal é a cada 6 meses. Para saber se há a necessidade de realizar essa limpeza, basta olhar para os módulos e verificar se há acúmulo de sujeira em sua superfície.
Ao realizar a limpeza do sistema fotovoltaico, a segurança deve vir sempre em primeiro lugar. Para isso, algumas dicas são importantes para manter a segurança e evitar que os módulos sejam danificados durante o processo. Confira!
Desligar o sistema antes da limpeza: por se tratar de uma instalação elétrica, é importante desligar o sistema a fim de evitar acidentes.
Realizar a limpeza a partir do solo: o ideal é que a limpeza seja feita a partir do solo com equipamentos que alcancem os painéis. Caso não seja possível, é essencial a utilização de equipamentos de proteção para realizar a atividade.
Escolher bem o dia ou horário para a manutenção: além de dias nublados, o início da manhã ou durante a noite são os melhores horários para realizar a limpeza. Isso porque se houver Sol forte batendo nos módulos, a água pode evaporar rapidamente e manchar os painéis com a sujeira, dificultando a limpeza.
Cuidado com os objetos e produtos utilizados: é de extrema importância que não seja utilizado objetos metálicos ou produtos abrasivos durante a limpeza. Esses produtos podem riscar e danificar os módulos, afetando a segurança e reduzindo o desempenho do sistema.
Não pisar nos painéis: assim como no processo de instalação, durante a manutenção não é aconselhado pisar nos módulos fotovoltaicos. Os painéis são fabricados com materiais sensíveis e o peso é capaz de causar microfissuras e comprometer a eficiência de todo o sistema.
A utilização da energia elétrica é essencial para o dia a dia de todas as pessoas e por isso, aumentos na conta de energia são motivos para preocupação. Desde 2015, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) passou a adotar o Sistema de Bandeiras Tarifárias. Neste artigo explicamos o que são as bandeiras tarifárias e como a crise hídrica influencia na geração de energia elétrica.
Antes de mais nada, é importante destacar que as bandeiras tarifárias são diferentes das tarifas comuns da fatura de energia. Enquanto as tarifas representam todos os custos no processo de geração, transmissão e distribuição, as bandeiras ajudam o consumidor a saber se o valor cobrado na conta de energia é o valor normal ou se ele está pagando a mais pelo consumo.
Características das Bandeiras Tarifárias
As bandeiras tarifárias são divididas em 3 cores e mostram ao consumidor quais são os verdadeiros custos da geração de energia. Por meio desse sistema é possível saber se a energia custará mais ou menos de acordo com as condições de geração e assim ter um uso mais consciente. A variação nos valores cobrados ocorre dependendo de quais usinas foram utilizadas para produzir a energia.
Bandeira Verde
Quando a bandeira está Verde, significa que as condições para geração de energia estão normais, ou seja, as usinas hidrelétricas estão funcionando normalmente. As usinas hidrelétricas utilizam a força da água para gerar energia e por isso são consideradas a forma mais barata e fácil de fornecimento. Nessa bandeira a fatura de energia não sofre nenhuma alteração de valor.
Bandeira Amarela
A partir do momento em que as condições de geração começam a ser um pouco menos favoráveis, a bandeira é alterada para a Amarela. Quando essa bandeira é alcançada, as usinas termelétricas são ativadas para auxiliar as hidrelétricas na geração de energia.
As usinas termelétricas utilizam combustíveis para gerar energia, como gás natural, carvão e óleo combustível, por exemplo. O custo para esse tipo de geração é maior e por isso a fatura de energia sofre um acréscimo. Dessa forma, na Bandeira Amarela a fatura de energia tem o acréscimo de R$1,874 por cada 100 kWh consumido.
Bandeira Vermelha
Assim como na Bandeira Amarela, na Bandeira Vermelha as condições de geração de energia não são favoráveis. Em períodos de estiagem, o nível dos reservatórios de água é baixo e há a necessidade de gerar energia em outros tipos de usinas, como as termelétricas. Por se tratar de uma geração poluente e com altos custos, o valor na conta de energia também é maior. Ainda na Bandeira Vermelha, há a divisão entre dois níveis de cobrança, o Patamar 1 e 2.
Na Bandeira Vermelha Patamar 1 o acréscimo é de R$3,971 por cada 100 kWh de consumo. Já no Patamar 2 o acréscimo é ainda mais alto, sendo de R$9,492 por cada 100 kWh consumido, visto que a demanda de geração é mais alta.
O impacto da crise hídrica na geração de energia elétrica
Todos os meses o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) avalia as condições de geração de energia e define qual a melhor estratégia para atender a demanda do momento e nesse momento a cor da bandeira tarifária do mês também é definida.
Como dito anteriormente, quando as usinas hidrelétricas estão funcionando normalmente, significa que as condições para geração de energia estão normais. Mas o cenário que estamos acompanhando nos últimos tempos é outro, visto a crise hídrica que o país está enfrentando.
De acordo com a ANEEL, o Brasil está passando pela pior crise hídrica dos últimos 91 anos, o que impacta diretamente na geração de energia, já que cerca de 65% da produção de energia do país vem das usinas hidrelétricas. Ou seja, se o volume de chuvas está baixo, a geração de energia é afetada e consequentemente o valor na fatura de energia aumenta.
Uma forma de driblar essas cobranças adicionais na conta de energia, é por meio da utilização de outras fontes renováveis de geração, como a energia solar fotovoltaica, por exemplo. Os consumidores que possuem sistemas fotovoltaicos instalados não ficam livres de pagar os valores referentes às bandeiras tarifárias. Mas é importante ressaltar que o impacto dessa cobrança é menor, visto à economia mensal gerada pelo sistema.
O setor rural é de extrema importância para a economia do país e apresentou um crescimento de 2% no Produto Interno Bruto (PIB) de 2020. A necessidade de aumentar cada vez mais a produtividade auxilia para a modernização do campo e a utilização de energia solar se torna uma ótima solução para os produtores. Em virtude disso, neste artigo abordamos as principais vantagens da energia solar fotovoltaica para o campo.
A energia solar fotovoltaica contribui para o desenvolvimento das atividades rurais. Pois, além de reduzir a conta de energia, que no caso da agricultura é um custo alto, ela serve como uma forma para reduzir os custos operacionais da propriedade. O que permite que o produtor tenha recursos para melhorar as suas atividades. Confira abaixo algumas das vantagens de usar sistemas de energia solar fotovoltaica no campo:
Controle dos gastos com energia elétrica
Em uma propriedade rural, a eletricidade é essencial para o desempenho de diversas atividades, sendo utilizada para ventilação em granjas, ordenhas, bombeamento de água, sistemas de irrigação, entre outros. Dessa forma, o consumo de energia acaba sendo muito alto e custoso. O uso da energia fotovoltaica permite que os produtores rurais monitorem a geração de energia para saber em quais períodos há maior demanda de consumo. Com o propósito de realizar um planejamento da propriedade e controlar os seus gastos.
Baixo custo de manutenção
Outra vantagem da energia solar fotovoltaica é em relação ao baixo custo de manutenção dos sistemas. Assim como a instalação, a manutenção é feita de forma simples e prática, sendo necessária apenas a limpeza dos módulos. Por se tratar de uma instalação em área rural, onde muitas vezes há um acesso restrito, essa facilidade acaba se tornando uma boa aliada ao produtor. Apesar de estarem instalados em locais com bastante terra e poeira, os módulos fotovoltaicos contam com uma forte adaptabilidade ambiental. Com testes de resistência para garantir uma boa geração de energia em diferentes condições de instalação.
Linhas de financiamento especiais para agricultores
Com o intuito de tornar os sistemas de energia fotovoltaica mais acessíveis, diversas linhas de financiamento estão disponíveis no mercado. Para tornar essa opção ainda mais interessante para o produtor, há algumas linhas de crédito específicas para o setor rural.
Outro ponto para facilitar a aquisição de sistemas geradores pelos produtores rurais, é a liberação de recursos do Governo Federal por meio do Plano Safra. Este ano, o governo anunciou a liberação de R$251,2 bilhões em financiamento para produtores rurais de pequeno, médio e grande porte.
Vida útil e economia
Entre as principais vantagens da energia fotovoltaica para o setor rural está a vida útil do sistema, aliada a economia gerada. Isso porque os equipamentos fotovoltaicos possuem uma vida útil de no mínimo 25 anos com total eficiência. Após esse período, é normal que o sistema comece a reduzir a sua eficiência, apesar disso, ele continua gerando energia.
Levando em consideração a longa vída útil do sistema fotovoltaico, a economia se torna uma grande vantagem, pois em poucos anos de produção o sistema é capaz de pagar o valor de aquisição e gerar economia para o produtor rural. Dessa forma, a redução na conta de energia pode ser revertida em investimentos na propriedade, aumentando a lucratividade das atividades desenvolvidas.
Auxilia na produção
Com a utilização da energia fotovoltaica, os produtores podem adquirir equipamentos mais tecnológicos e eficientes sem se preocupar com os altos custos com energia. Dessa forma, podem ser utilizadas tecnologias de ponta para mensurar resultados e melhorar a performance. Podendo ser implantados nas propriedades rurais equipamentos para auxiliar na produção leiteira, na irrigação e também na criação de animais.
Apesar dessas vantagens, o uso da energia solar fotovoltaica no setor rural é pequeno no Brasil. Segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), a potência instalada corresponde a apenas 13,2% entre os demais setores. Portanto, é um mercado que ainda possui muito potencial de crescimento para o uso de sistemas fotovoltaicos.
O setor de energia solar fotovoltaica está em constante evolução em busca de novas tecnologias com o objetivo de sempre melhorar a eficiência e qualidade dos sistemas fotovoltaicos.
Entre as apostas para aumentar a produtividade dos sistemas fotovoltaicos estão os módulos bifaciais, que são capazes de produzir energia em ambos os lados. Pensando nisso, neste artigo abordamos as vantagens da tecnologia bifacial e como ela interfere positivamente nos impactos da geração de energia.
O que é o módulo bifacial?
Composição do módulo bifacial.
Os módulos fotovoltaicos com a tecnologia bifacial são parecidos com os painéis convencionais, porém possuem duas faces com células fotovoltaicas, para geração de energia. Para que isso seja possível, a construção dos módulos bifaciais deve ser diferente dos módulos tradicionais.
Na fabricação dos painéis fotovoltaicos convencionais, as células solares são encapsuladas por uma camada de vidro e possuem uma camada atrás que impede a entrada de luz. O segredo dos módulos bifaciais, é substituir essa camada traseira por outra superfície de vidro. Dessa forma, é possível aproveitar a irradiação solar recebida na parte de trás do módulo por meio do albedo do solo.
O Albedo é a medida da quantidade de radiação refletida em uma determinada superfície. Essa medida depende das características da superfície em questão, como a cor, textura e a umidade. Outro fator que influencia o valor do albedo, é o ângulo de incidência solar, ou seja, quanto mais perpendicular em relação à superfície, a reflexão será menor pois a radiação será absorvida.
Da mesma forma, quanto mais reflexiva a superfície, maior será o albedo. Superfícies brancas refletem a radiação recebida e por isso o valor do albedo é alto. Por outro lado, quanto mais escura for a superfície, maior é o grau de absorção e a reflexão da radiação solar será menor. Por isso, para garantir que os módulos bifaciais tenham uma boa produção, é importante que a equipe técnica que esteja realizando o projeto de instalação leve o tipo de solo em consideração.
Benefícios da tecnologia bifacial
A tecnologia bifacial pode ser utilizada em qualquer tipo de projeto, seja industrial, rural, comercial ou até mesmo residenciais e apresenta diversas vantagens para a geração de energia.
Entre as principais vantagens da tecnologia bifacial está o ganho de até 20% de geração em relação aos módulos convencionais, além do aumento da vida útil do sistema que pode chegar até 30 anos.
Esse aumento da vida útil se deve graças à resina encapsulante livre de EVA presente na composição dos módulos. O EVA é um dos responsáveis pela produção de ácido acético, que corrói as partes metálicas e contatos elétricos causando a degradação dos módulos. Dessa forma, com a resina encapsulante livre de EVA, a concentração de ácido acético é reduzida e a vida útil do módulo aumenta, garantindo uma saída de energia linear por muito mais tempo.
Outra vantagem diz respeito à manutenção do sistema, que assim como os módulos convencionais, é mínima. Além disso, durante a fabricação dos módulos é utilizada matéria prima de alta qualidade, aliada ao preço e à versatilidade dos painéis. Dessa forma, os painéis fotovoltaicos bifaciais se tornam uma vantagem para grandes usinas, possibilitando a redução da quantidade de painéis utilizados nos projetos.
Tecnologia bifacial na Helte!
Aqui na Helte, a tecnologia bifacial chegou por meio de um dos nossos principais parceiros, a DAH Solar. Os módulos bifaciais DAH Solar 450W mono estão disponíveis na Plataforma Helte com garantia de alta potência e ótimo custo-benefício. Confira alguns benefícios:
Ganho de até 20% de geração na face traseira
Se instalados corretamente, o ganho de geração de energia dos módulos aumenta com a luz recebida na face traseira.
Módulos 25% mais leves
O peso dos módulos é reduzido em 25% em comparação aos módulos de vidro duplo, o que torna sua instalação fácil e economiza o custo do balanço do sistema.
Maior tempo de vida útil
Garantia de saída de energia linear do módulo por 30 anos por conter baixa concentração de ácido acético e tecnologia Anti-PID.
Células solares de silício cristalinas grau A
As células de silício cristalinas grau A proporcionam aos módulos uma alta potência de produção com ótimo custo-benefício.
Adaptabilidade ambiental
Módulos testados e aprovados para utilização em ambientes que necessitam de resistência climática dos equipamentos.
Maior eficiência e estabilidade da geração
Geração de energia mais estável com baixa corrente e hotspot, além de um melhor desempenho de baixa irradiação.
Além dos benefícios apresentados anteriormente, os módulos bifaciais da DAH Solar possuem certificações nacionais e internacionais de qualidade e segurança, como o INMETRO, ISO 9001, ISO 14001, entre outros.
Por fim, você pode montar os melhores kits fotovoltaicos com os módulos bifaciais em nossa plataforma exclusiva para integradores, e se desejar mais informações sobre o módulo bifacial DAH Solar 450W basta acessar o nosso site clicando aqui.
Nesta semana é celebrado o Dia da Indústria, uma data criada para homenagear um dos setores de grande representação para a economia nacional. Por isso, neste artigo listamos as principais vantagens da energia solar fotovoltaica para as indústrias.
A indústria é uma das grandes responsáveis por movimentar a economia do país, estando presente em diferentes mercados, além de gerar empregos e renda em todo o país. Por se tratar de um setor importante para o mercado, muitos empresários almejam reduzir os gastos mensais e em seguida investir em outros setores do negócio. Isso já é possível com a utilização de um sistema de energia fotovoltaica, mas os benefícios vão além da economia, confira!
Economia na geração de energia
O sistema de energia fotovoltaica pode ser instalado em indústrias de grande, médio ou pequeno porte e de qualquer segmento. Independente da área de atuação, a energia solar é capaz de gerar redução nos gastos da empresa, em pouco tempo.
Inicialmente, o custo de aquisição e instalação de um sistema de energia solar pode ser elevado. Entretanto, após pouco tempo de uso, os gastos com energia elétrica reduzem e a economia gerada pode chegar a 95%, dependendo da localização e do tipo de instalação realizada. Dessa forma, após o retorno do investimento, toda energia gerada dentro da indústria será transformada em economia.
Instalação prática e simples
Outra vantagem proporcionada pela energia solar é a facilidade na instalação dos sistemas. Isso porque o sistema pode ser instalado em qualquer imóvel e de forma simples, sem atrapalhar o fluxo de trabalho do local, já que ele é instalado geralmente no telhado.
O ponto principal, é que essa instalação ocupa um espaço que não é utilizado pelas indústrias, otimizando o espaço para proporcionar economia à empresa. Em alguns casos, também há a possibilidade de realizar essa instalação no estacionamento e assim garantindo uma dupla função como cobertura para os veículos.
Longa durabilidade e baixa manutenção
Entre as principais vantagens da energia fotovoltaica para as indústrias, está sem dúvidas a longa durabilidade dos sistemas. Os equipamentos fotovoltaicos têm uma vida útil de no mínimo 25 anos funcionando com total eficiência. Após esse período a eficiência começa a ser reduzida, entretanto o sistema continua gerando energia.
É válido lembrar que para isso é importante investir em equipamentos de alta qualidade e realizar a manutenção frequente do sistema. Assim como a instalação, a manutenção é feita de forma simples e prática, o que garante a longa durabilidade do sistema de energia solar.
Aumenta a vantagem competitiva no mercado
A geração de energia solar nas indústrias é capaz de aumentar a visibilidade da empresa, uma vez que os consumidores estão cada vez mais envolvidos em causas ambientais. Dessa forma, a utilização de uma fonte de energia renovável irá agregar valor à marca da empresa, aumentando sua vantagem competitiva no mercado.
Ou seja, o uso de energia solar destaca a indústria entre os demais concorrentes e conquista novos clientes, pois o consumidor entende que a empresa se preocupa em reduzir os impactos ambientais.
Reduz as agressões ao meio ambiente
Por fim, outro benefício desta fonte de energia é o fato de ser um sistema que não oferece riscos ao meio ambiente e que ajuda a reduzir os impactos ambientais, visto que se trata de uma fonte natural, renovável e inesgotável de energia.
Com isso, além de reduzir os gastos com energia elétrica, a utilização de um sistema de energia solar fotovoltaica também auxilia na redução da emissão de gases poluentes e no uso de recursos naturais.
Apesar de todas essas vantagens, o uso da energia solar fotovoltaica no setor industrial é pequeno no Brasil. Segundo dados da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), o número de sistemas instalados em indústrias corresponde a apenas 2,3% entre os demais setores. Portanto, é um mercado que ainda possui muito potencial de crescimento para o uso de sistemas fotovoltaicos.
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Quando falamos em energia solar fotovoltaica, logo pensamos nos diversos benefícios que ela proporciona para o meio ambiente. Mas é importante ressaltar que além das questões ambientais, a energia solar também movimenta a economia.
Apesar da crise econômica que o país enfrenta, o setor de geração de energia solar fotovoltaica é um dos que mais cresce nos últimos anos, com mais de 8,8 GW operacionais em todo o Brasil. Dessa forma, além da geração de energia, o mercado fotovoltaico movimenta a economia com a geração de empregos.
Geração de empregos
A energia fotovoltaica é capaz de gerar empregos de forma direta e indireta, sendo os mais comuns voltados diretamente ao projeto e à instalação dos sistemas solares. Engenheiros, técnicos elétricos, projetistas, técnicos de instalação e manutenção, por exemplo.
Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o setor fotovoltaico já gerou mais de 264 mil novos empregos até o momento. Dessa forma, o setor fotovoltaico pode ser considerado um grande aliado para o desenvolvimento econômico do país.
Investimentos privados e economia para o consumidor
Entre os fatores que podemos levar em consideração quando falamos que a energia solar movimenta a economia, estão os novos investimentos privados que já somam mais de R$46,4 bilhões. E a arrecadação de tributos, com mais de R$12,3 bilhões arrecadados, de acordo com dados da ABSOLAR.
Outros fatores como a economia na conta de energia e a valorização dos imóveis também devem ser levados em consideração. A economia gerada na conta de energia do consumidor final proporciona maior poder de compra e a possibilidade de aplicar o valor economizado em outros investimentos.
Do mesmo modo, a instalação de um sistema fotovoltaico, tanto em residências quanto em empresas e indústrias, valoriza o imóvel e aumenta o seu valor de venda. Empresas que investem em energia solar, além da valorização do imóvel, atraem novos clientes, que estão cada vez mais engajados em causas ambientais.
A geração de energia fotovoltaica já evitou a emissão de mais de 9,5 milhões de toneladas de CO2. Dessa forma, o consumidor opta por empresas que contribuem para a redução dos impactos ambientais.
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Com o avanço da energia solar fotovoltaica no Brasil e no mundo, diversas empresas do segmento estão iniciando as atividades no mercado e atuando como integradores. Os integradores são os profissionais responsáveis por fazer a ligação entre o consumidor final e as distribuidoras de equipamentos fotovoltaicos, ou seja, são eles que realizam o projeto e instalação do sistema.
Entretanto, nem sempre esses integradores possuem formação técnica ou uma equipe capacitada para realizar a instalação do sistema fotovoltaico de maneira adequada. Assim, é essencial que essa atividade seja desempenhada por profissionais habilitados e com a segurança e técnica necessária para garantir total eficiência do sistema.
Nesta semana é comemorado o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, uma data para refletir sobre a importância da utilização de equipamentos adequados e o cumprimento das normas de segurança. Dessa forma, este artigo irá abordar os principais erros nas instalações fotovoltaicas, as normas regulamentadoras desse tipo de atividade e a importância da segurança no local de trabalho. Confira!
Normas Regulamentadoras.
A instalação de um sistema solar fotovoltaico é um trabalho que requer cuidado por envolver energia elétrica e na maioria das vezes, altura. Por isso, existem algumas normas regulamentadoras para assegurar que o trabalhador esteja seguro e livre de acidentes.
As normas regulamentadoras (NR) são direitos, deveres e obrigações que devem ser cumpridos tanto pelos trabalhadores quanto pelos empregadores, com o propósito de garantir um trabalho seguro, sadio e prevenir doenças e acidentes de trabalho. Sendo assim, há duas normas regulamentadoras que são as principais para os trabalhadores que atuam com a instalação dos sistemas fotovoltaicos.
NR10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade.
A princípio essa norma estabelece requisitos e medidas de prevenção e controle para trabalhadores que estejam instalando a parte elétrica do sistema fotovoltaico, incluindo o inversor. Os principais tópicos abordados nesta NR são:
Medidas de controle;
Medidas de proteção coletiva e de proteção individual;
Segurança em projetos, na construção, montagem operação e manutenção;
Segurança em instalações elétricas desenergizadas e em instalações elétricas energizadas;
Trabalhos envolvendo Alta Tensão;
Habilitação, qualificação, capacitação e autorização dos trabalhadores;
Proteção contra incêndio e explosão;
Sinalização de segurança;
Procedimentos de trabalho;
Situação de emergência;
Responsabilidades.
Por fim, é possível encontrar todas as informações detalhadas desta NR no site oficial da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho – SIT, clicando aqui.
NR35 – Trabalho em altura.
Assim como a NR anterior, essa norma também estabelece requisitos e medidas de prevenção aos trabalhadores. No entanto, essa NR é voltada aos trabalhadores que estejam desempenhando atividades de instalação dos painéis em locais onde haja risco de queda. De acordo com a norma, é considerado trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 metros de altura.
Confira a seguir os principais tópicos abordados por essa norma regulamentadora:
Responsabilidades do empregador e do trabalhador;
Capacitação e treinamento;
Planejamento, organização e execução;
Sistemas de proteção contra quedas;
Emergência e salvamento.
Da mesma forma, é possível encontrar todas as informações detalhadas desta NR no site oficial da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho – SIT, clicando aqui.
Principais erros nas instalações fotovoltaicas.
Como dito anteriormente, é essencial que a instalação dos sistemas fotovoltaicos seja feita por profissionais capacitados para evitar erros que possam comprometer o funcionamento do sistema. A seguir, confira uma lista com os principais erros que devem ser evitados durante o processo de instalação.
1. Estrutura de instalação inadequada
Os sistemas fotovoltaicos possuem uma garantia média de no mínimo 25 anos e após esse período vão perdendo a eficiência aos poucos. Um dos principais erros que comprometem a vida útil dos sistemas é a falta de cuidado com a estrutura de instalação dos módulos.
O recomendado é que seja feita uma análise estrutural do telhado em que os módulos serão instalados e nas estruturas solo. A falta de análise pode danificar a instalação e comprometer o funcionamento do sistema. Além disso, tempestades e outras condições atmosféricas adversas também podem danificar a estrutura de instalação dos módulos fotovoltaicos.
2. Pisar e andar sobre os módulos
Apesar dos módulos serem resistentes às ações do tempo, como chuvas de granizo, eles não foram projetados para suportar o peso de uma pessoa sobre eles. As células fotovoltaicas são extremamente frágeis e ao pisar no painel, a pressão causa microfissuras imperceptíveis a olho nu. Embora sejam pequenas, as microfissuras representam um prejuízo para a geração, isso porque elas diminuem a capacidade de geração do módulo e podem prejudicar o funcionamento de todo o sistema.
3. Instalação em áreas com sombreamento
Outro erro comum e que prejudica o funcionamento do sistema é não analisar o sombreamento do local onde será feita a instalação. Durante o desenvolvimento do projeto é essencial inspecionar o local para verificar a existência de possíveis áreas de sombreamento.
Essa análise é importante pois dependendo do sistema, o sombreamento sobre um módulo irá afetar o funcionamento de todos os outros que estiverem conectados em série. Além disso, não analisar possíveis sombreamentos pode acarretar uma geração abaixo da esperada pelo cliente, causando insatisfação.
4. Usar ferramentas inadequadas
Em qualquer instalação que envolve eletricidade é de extrema importância a utilização de ferramentas adequadas para a atividade, pois uma má conexão pode resultar em focos de incêndio. Por isso a importância de uma equipe de profissionais capacitados para realizar esse tipo de trabalho.
5. Falta de segurança para os trabalhadores
Como dito anteriormente, as normas regulamentadoras são importantes para garantir a segurança dos trabalhadores no ambiente de trabalho. Não prezar pela segurança da equipe de instalação é um erro que pode causar danos irreparáveis à integridade física dos trabalhadores.
6. Instalar módulos de diferentes orientações no mesmo inversor
A instalação de painéis em diferentes orientações e inclinações em um mesmo inversor é um dos erros que mais pode afetar o rendimento do sistema. Isso pode acontecer quando os sistemas não utilizam microinversores ou otimizadores de potência e utilizam apenas o inversor string que é alimentado por conjuntos de módulos em série e paralelo.
Esses inversores possuem entradas com sistemas chamados de MPPT, que otimizam a potência disponível no conjunto de módulos. Alguns inversores possuem apenas uma entrada e outros possuem duas ou mais. O principal erro nesses casos, é ligar módulos de diferentes orientações na mesma entrada MPPT, o que acarretará uma perda de geração significativa pois o MPPT não conseguirá atuar no ponto máximo de potência.
7. Não se atentar para o tipo de corrente
Diferente da maioria dos aparelhos elétricos, o sistema fotovoltaico produz energia em formato de corrente contínua. Para que essa energia possa ser utilizada, é necessário que o inversor faça a conversão da corrente contínua (CC) para a corrente alternada (CA).
No entanto, o erro nessa situação é não instalar uma proteção em CA na entrada e outra em CC na saída do sistema, para evitar possíveis surtos. Esse dispositivo de proteção é importante pois quando o disjuntor é desligado a CC não é desenergizada e assim eles garantem mais segurança quando for necessário realizar alguma manutenção.
8. Falta de aterramento
Entre os principais erros nas instalações fotovoltaicas, está a falta de equipotencialização e aterramento do sistema. Ou seja, para um sistema ser seguro é necessário que todas as partes metálicas devem ser interligadas por condutores de proteção para que não haja diferença de potencial entre elas. Além disso, é preciso um sistema de aterramento adequado para garantir a segurança do ambiente em que o sistema fotovoltaico está instalado.
9. Sobredimensionamento do sistema fotovoltaico
No projeto do sistema fotovoltaico deve-se levar em consideração a potência dos módulos e do inversor. Porém os valores dos módulos dizem respeito à potência alcançada em testes de laboratório e não correspondem à realidade, já que cada instalação irá operar em condições diferentes.
Por esse motivo, é comum utilizar painéis com potência superior à do inversor, para que ele possa atingir a eficiência esperada. Entretanto, este sobredimensionamento deve ser analisado em cada projeto, pois se feito de maneira errada, pode reduzir a vida útil do inversor e causar problemas no sistema.
10. Comprar kits prontos sem avaliar o projeto
O último erro da lista diz respeito ao momento da compra dos equipamentos fotovoltaicos. É comum que fornecedores ofereçam kits prontos para sistemas fotovoltaicos, o que não é errado. No entanto, o erro é adquirir esses kits prontos sem avaliar todas as necessidades específicas de cada projeto, o que pode gerar retrabalho e prejuízo. Para evitar esse erro, a Helte oferece kits personalizados para atender as necessidades específicas de cada projeto, basta acessar a plataforma para montar os kits.
Em suma, esses são os principais erros nas instalações fotovoltaicas e devem ser evitados ao máximo. Para isso, é de grande importância escolher empresas que contam com uma equipe de profissionais capacitados e responsáveis, tanto para a elaboração do projeto quanto para a instalação do sistema.
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No dia 22 desta semana, comemoramos o Dia Mundial da Terra, criado em 1970. A data tem como principal objetivo promover a reflexão sobre a importância da preservação ambiental e o uso responsável dos recursos naturais. Por isso, nesse artigo o assunto tratado será a importância da energia solar fotovoltaica e os impactos ambientais.
O uso de energia solar fotovoltaica é uma ótima opção para quem deseja reduzir os impactos ambientais por se tratar de uma fonte de energia limpa e renovável. É importante destacar que apenas a geração de energia pelos painéis fotovoltaicos é livre da emissão de gases poluentes. Já que o processo de fabricação e descarte desses equipamentos geram impactos ambientais que também devem ser levados em consideração.
Impactos ambientais da energia fotovoltaica
Como dito anteriormente, o processo de fabricação e descarte dos equipamentos fotovoltaicos gera alguns impactos ambientais.
A fabricação dos painéis solares demanda de diversos recursos, elementos químicos e energia durante a produção. Além disso, há o processo de extração de silício, que requer atividades de mineração que podem gerar contaminação da água, do solo e erosão.
Ao final da vida útil do sistema fotovoltaico, o ideal é que haja o reaproveitamento dos equipamentos ou um descarte adequado para evitar mais impactos negativos ao meio ambiente.
Apesar dos impactos apresentados, se compararmos com outras formas de geração de energia, os danos são reduzidos em relação à emissão de gases poluentes.
Efeitos positivos da energia fotovoltaica
Nenhuma fonte de energia, mesmo que seja renovável, está totalmente livre de impactos ambientais, conforme mencionado acima. Porém, o uso da energia solar fotovoltaica é uma boa opção para o consumidor que deseja reduzir os danos causados por outras fontes de energia.
O processo de geração de energia fotovoltaica não emite gases poluentes e não demanda de um alto custo de operação. Isso porque ela precisa apenas do Sol para produção de energia elétrica.
Outro ponto positivo, é que os módulos não precisam de grandes áreas para instalação, evitando o desmatamento de alguma região, ao contrário das usinas hidrelétricas, por exemplo.
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